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Minimalismo: uma breve história do estilo

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O minimalismo é considerado um estilo de vida. Ser minimalista é preferir viver com tranquilidade e elegância, tomando decisões conscientes sobre o consumo e adotando um estilo clean no design, seja para a moda ou para a decoração de um ambiente, por exemplo.

O tema minimalismo, que ganhou relevância nos últimos 10 anos, parece ser algo atual. Porém, a tendência é vista desde os primórdios da vida em sociedade.

Por exemplo, com o passar dos anos, diversos pensadores e influenciadores foram identificados como minimalistas, alguns deles são Albert Einstein, Tolstoi, Gandhi, Martin Luther King, Alfred Hitchcock, Coco Chanel e Steve Jobs.

Inclusive, há quem diga que Sócrates e Jesus eram adeptos do minimalismo, por causa da filosofia moral de desprendimento aos bens materiais que o estoicismo e o cristianismo fomentam.

Minimalismo do século 20

Já em tempos modernos, um dos principais expoentes do minimalismo foi a obra e a vida do arquiteto alemão Ludwig Mies van der Rohe.

Ludwig iniciou seu trabalho logo após a Primeira Guerra Mundial, em uma Alemanha com graves problemas econômicos, projetando e construindo imóveis utilizando materiais simples, comuns e baratos, mas sem perder o apelo estético.

Além de construções, assim como Le Corbusier, Rohe também projetou imóveis que mais tarde tornaram-se clássicos, como a cadeira Barcelona.

Devido à relevância de seu trabalho, Ludwig, em 1930, foi o último diretor da Bauhaus, antes de seu encerramento forçado por ocasião da Segunda Guerra Mundial.

Rohe aceitou o pedido do Instituto de Tecnologia de Illinois e exilou-se nos Estados Unidos. Realizando projetos como prédios comerciais e residências, sempre com foco minimalista, ele influenciou toda uma nova geração de arquitetos e designers com seus ideais de simplicidade e elegância.

Considerado um dos maiores arquitetos do século 20, Ludwig Mies van der Rohe deixa um legado que é resumido em uma frase, o lema do estilo de vida minimalista, repassada de geração para geração: “menos é mais”.

Minimalismo na decoração de um ambiente

O minimalismo não diz respeito apenas ao uso de poucas peças para montar uma composição, mas sim ao máximo aproveitamento dos imóveis em questão, em conjunto com o apelo estético do ambiente.

Eliminar os excessos e manter apenas o que é essencial compõe a base do minimalismo.

No design de interiores, a simplicidade é o ápice da sofisticação: linhas e formas simples, sem exageros ou extravagância, com móveis funcionais, sem deixar de lado a qualidade e o acabamento, é uma das melhores formas de criar um ambiente de estética contemporânea.

Sabendo que o design de um ambiente impacta diretamente a vida de pessoas, o minimalismo ajuda a eliminar distrações e a colocar em evidência apenas os móveis e objetos de decoração que realmente possuam significado e propósito, trocando a quantidade pela qualidade.

Recomendações de pesquisa sobre minimalismo

Por ser um tema amplo e repleto de nuances, o minimalismo é uma grande fonte de tendências no design de interiores. Para conhecer mais informações sobre o universo minimalista, confira alguns materiais recomendados:

Instituto Mies (página em inglês) site que reúne a vida e obra de Ludwig Mies van der Rohe.

Minimalismo: Um documentário sobre as coisas que importam, no Netflix.

The Ground Up Show: um podcast sobre minimalismo, apresentado por Matt D’Avella, diretor do documentário “Minimalismo”.

Livro “Essencialismo”, de Greg McKeown: minimalismo como filosofia de vida.

Livro “A mágica da arrumação”: Ensaio sobre organização minimalista, com dicas da renomada socióloga e home organizer, Marie Kondo.

Livro “Steve Jobs por Walter Isaacson”: biografia de um dos ícones do minimalismo do século 21.

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