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Design e consumo: o que espera a nova geração de consumidores?

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Confira alguns fatores que vão influenciar o mercado de arquitetura, design e decoração nos próximos anos.

Reflexo de uma sociedade diversa, a tendência deixou de ser singular e se tornou plural.  Ou seja, não há apenas uma tendência em evidência, mas, sim, várias delas coexistindo simultaneamente.

Esse contexto exige de arquitetos, decoradores e designers um desafio a mais na tarefa de garantir a satisfação de seus clientes e o sucesso de seus negócios. No mundo globalizado, observar o que escapa ao que já conhecemos, pode gerar insights necessários para antecipar necessidades e diferenciar-se no mercado.

Assim, a seguir você confere uma seleção com os móveis, objetos e estéticas que devem nortear o universo da arquitetura, design e decoração até 2020.

O FUTURO É AGORA

Nesse momento, uma das tendências mais relevantes para qualquer mercado é a tecnologia, que está redefinindo o modo de projetar e desenvolver projetos e produtos.

A tecnologia também tem modificado comportamentos. A nova geração de consumidores, os chamados millenials, é constituída por críticos do consumo e experts na compreensão das complexidades do mundo atual.

Eles são os guias do novo mercado. São sensíveis, socialmente e ambientalmente, hipertecnológicos, e muito interessados nas relações sociais que constroem. É para eles que devemos olhar atentamente, já que vem dessa geração os quatro atributos chave de produto que irão nortear o design e o consumo nos próximos anos:

Customização: permitir ao usuário intervir, indicar preferências, criar soluções personalizadas e perfeitas às suas exigências.

Relevância: atender às necessidades do momento de forma relevante e precisa. Adaptar-se ao contexto pessoal do usuário sem necessidade de intervenção direta dele.

Humanização: apresentar-se de forma amigável, compreensível e acessível, considerando o usuário como ser humano que tem um lifestyle próprio, e não como target.

Velocidade: produto ou serviço utilizável de forma rápida ou mesmo instantânea.

DESEJO PELA ESSENCIALIDADE

O retorno da essencialidade diz respeito a uma recusa ao excesso e uma busca pela simplicidade das formas. Não se trata, porém, de um novo minimalismo: a subtração, a limpeza, o aspecto clean dos interiores podem se tornar fonte de infelicidade.

Em resumo, o que queremos é calor, cor, conforto, formas preciosas e muito afeto. Queremos nos sentir mais felizes e menos sozinhos.

UM RETORNO ÀS TRADIÇÕES

Cada vez mais, buscaremos as tradições e as nossas raízes para enfrentar um presente caótico. Beber da fonte de recordações nos remete à experiência única da memória e nos distingue da massa, tornando-se uma nova espécie de marca pessoal.

Nas formas, veremos volumes “esvaziados”, justamente para dar o sentido ao conceito de essencialidade, e com contornos de linhas simples. Já as superfícies vêm tratadas com texturas geométricas para adquirirem mais personalidade.

Os ambientes são invadidos pelas tonalidades de verde, cinza claro, turquesa e suas declinações, rosa, marrons e o novo amarelo.

Quanto aos materiais, as apostas são os de origens naturais e tradicionais como lã, couro, madeira, bambu, incluindo a aplicação de trabalhos artesanais, mesmo que seja só nos detalhes.

MATERIALIDADE

Outra tendência é conferir materialidade e cores da natureza a tudo aquilo que estava meio triste, sem identidade. A madeira vem mais respeitada com seus veios e sem acabamento especial, misturada com cores vivas. Os metais também estão em alta, de forma delicada, e sempre combinados com o cobre.

Tudo aquilo que traz cor e desenhos ao ambiente é bem-vindo. Acessórios estão em alta, como almofadas, tapetes pequenos, objetos de cerâmica, porta-revistas e livros, e um mix com quadros de molduras diversas num estilo que reflete a personalidade única de cada marca ou pessoa.

MUITA LUZ, MUITA CALMA

As tendências para ambientes planejados e decoração nos próximos anos podem ser resumidas na noção de simplicidade, o que não significa ambientes vazios ou mobília sem graça. Pelo contrário! A ideia é favorecer tons neutros e cores da natureza, criar espaços iluminados e aconchegantes, acompanhando o fenômeno urbano dos espaços vez menores, que pedem cores claras e orgânicas para criar sensação de amplitude e conforto.

A LUZ QUE TRANSFORMA

A luz agora estabelece uma verdadeira relação com o usuário: lustres ou spots fixos e imóveis deixam de ser utilizados. A inovação e a massificação da tecnologia LED dá aos designers a possibilidade de trabalhar a luz plasticamente. Além disso, muitos passam a tratar as luminárias como obras de arte.

As paredes “falsas” ou painéis de correr estão em alta na arquitetura de interiores e o vidro ganha grande destaque. Janelas amplas para facilitar a entrada de luz natural também são itens básicos nesse sentido.

TOCAR PARA SENTIR

O design está mais sensorial do que nunca. Tocar, sentir a rugosidade, se é quente, se é frio: a superfície se comunica conosco e até troca impressões. A escolha é uma reação ao fato de que muitas pessoas vivem a vida em frente e através de telas de computadores e smartphones, que simplesmente não estimulam o sentido do tato.

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Seja qual for o estilo do seu projeto, o importante é torná-lo original e inovador, oferecendo a seus clientes além de ambientes planejados práticos e confortáveis, ótimas experiências.

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