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Estilos de decoração que estão em alta

De certa forma, decorar um imóvel é como pintar uma tela em branco. Em alguns casos, o resultado da pintura remontará a um clássico, em outros ao moderno, ao abstrato — e por aí vai. Sabe o que será determinante para esse pintor? As suas referências. É por isso que entender sobre estilos de decoração é tão importante. 

Assim como um artista, um arquiteto ou decorador de interiores, recorrerá às suas referências para compor o seu projeto decorativo. Contudo, não basta apenas conhecer os estilos. É necessário contextualizá-los para os nossos tempos, atendendo, principalmente, às demandas do morador. 

Vamos entender as principais características de cada estilo de decoração?

Estilos de decoração: Minimalismo 

Nos últimos anos, o minimalismo se tornou tendência e propagou o “menos é mais”. Comportamento influenciado também pela redução da metragem dos imóveis, exigindo criatividade por parte dos decoradores. 

O minimalismo não é simplesmente a ausência de elementos devido ao espaço, mas a criatividade para reinventar o uso do imóvel. É por isso que esse estilo de decoração está associado a uma postura do proprietário em relação à sua maneira de ver o mundo e ao seu consumo. 

Ambientes minimalistas são simples, têm menos elementos, focando apenas na função dos móveis. Cada detalhe na composição minimalista tem uma razão de existir, nada está lá por acaso. Objetos decorativos são escolhidos a dedo, priorizando peças de alta qualidade, pois o acúmulo não faz parte desse estilo. 

Engana-se quem pensa que decorar um ambiente minimalista é fácil. A simplicidade é complexa. Uma dica para os decoradores: móveis planejados que aproveitem os cantos dos cômodos e que contribuam visualmente para um local clean. O design minimalista pede frentes mais lisas, estruturas vasadas, móveis sem puxadores, etc. 

Estilo Industrial            

Esse estilo pega carona na estética urbana. Surgiu da necessidade de reutilizar antigos espaços industriais para a moradia. Hoje, ele é aplicado até em imóveis que ficam longe dos centros urbanos. 

Como em uma fábrica, o acabamento pode ser mais bruto, usando materiais e texturas como o cimento queimado, chapas de metal, tapumes de madeira, etc. A paleta de cores permite o uso de tons mais escuros na mobília, como tons de preto e chumbo — é claro que é preciso tomar cuidado para não criar um projeto muito escuro, que exija demais da iluminação.

Você pode usar peças de decoração feitas em materiais mais brutos para decorar e trazer um estilo de decoração industrial para o local. Luminárias e pendentes com lâmpadas incandescentes podem pontuar o estilo. 

Retrô 

O desenho dos móveis de antigamente enche os olhos de muitas pessoas. O problema é que nem todo mundo tem paciência para restaurar móveis antigos. É aí que entra a decoração retrô. 

Fabricantes criam móveis no estilo do século passado, mas com a qualidade e funcionalidade dos nossos tempos. Até eletrodomésticos já podem ser encontrados nesse estilo. 

Em relação à paleta de cores, o estilo retrô permite o uso de cores mais quentes. Nos EUA, as casas de antigamente usavam vermelho e laranja nos móveis, algo que o brasileiro nunca gostou muito — tanto que as cozinhas daqui priorizam os tons mais claros. 

A diferença cultural é um ponto a ser analisado na hora de pesquisar móveis desse estilo. A madeira é uma das protagonistas do estilo retrô. Então, é natural que ela se sobressaia sobre outros materiais, como o plástico e o metal. 

Escandinavo 

Aqui temos um estilo que foca na funcionalidade do mobiliário. É muito comum que os móveis de estilo escandinavo tenham mais de uma função. Isso faz com que os cômodos também sejam multifuncionais. 

Contudo, o objetivo não é apenas se adaptar a uma possível falta de espaço, mas tornar a vida mais fácil, mais inteligente. É como se você estivesse planejando uma casa para o futuro. 

Não por acaso, temas como a sustentabilidade são fortes na hora de decorar casas com esse estilo. É preciso aproveitar bem a luz natural, garantir que os móveis tenham tido pouco impacto ambiental e até mesmo usar móveis de materiais alternativos, como plástico reciclado e papelão. 

É comum que esses móveis se dobrem para ocupar menos espaço na hora em que não são usados. Sendo assim, a mobília precisa se adaptar à rotina do morador — então, converse muito com ele antes de encomendar o mobiliário. 

Conhecer os principais estilos de decoração não é suficiente para fazer com que um projeto seja bem-sucedido. É preciso contextualizar essas informações às necessidades do cliente e ao momento em que vivemos. 

É para isso que as referências servem. Elas são a base de um projeto. São elas que ajudam o profissional a sair da tela em branco e começar a criar os espaços. Por isso, quanto mais referências, melhor!

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